Uma gestão logística eficiente é peça-chave para o sucesso de empreendimentos que dependem deste setor para suas atividades. Isso ocorre, principalmente, devido aos processos de controle logístico estarem tornando-se cada vez mais complexos, sempre em busca de atender às expectativas de um mercado exigente e que demanda eficiência e celeridade.
É natural que empresas de grande porte se preocupem mais com sua logística. Afinal, quanto maior o empreendimento, maior o número de processos envolvidos em todos os seus setores, incluindo a logística – fazendo com que ela seja mais complexa e exigindo mais esforço e atenção. Todavia, o fato de pequenas empresas possuírem menos processos significa que elas não podem (e devam) se preocupar com a forma com a qual gerem sua logística.
Em suma, toda e qualquer empresa que almeja um crescimento estruturado precisa cuidar de sua logística desde seus primeiros passos. Antecipar-se às necessidades de melhorias exigidas pelo mercado é a melhor forma de garantir um crescimento linear e constante, evitando estagnações por limitações, sejam elas físicas ou operacionais, relacionadas ao crescimento da demanda.
Já está claro a importância e a necessidade de prezar pela logística, seja qual for o tamanho de um empreendimento. A seguir, você irá conferir algumas dicas importantes para quem deseja alcançar uma logística melhor, mais eficiente e produtiva. Confira!
Começando pelo fundamental do gerenciamento de logística, você deve estabelecer indicadores de desempenho. O que são eles? Tratam-se dos famosos KPIs, os Key Performance Indicators. Eles são utilizados para medir e acompanhar o desempenho dos processos de uma empresa, de modo a conseguir identificar os pontos positivos e negativos. Em cada setor de uma empresa é possível estabelecer diversos indicadores.
Quando pensamos em logística, você pode utilizar aqueles que são mais importantes para esta área de negócio. Listamos alguns exemplos a seguir: Tempo das entregas; Número de entregas; Custo por item transportado; Qualidade e segurança do transporte e armazenamento; Taxa de extravios e incidentes; Satisfação de clientes e Satisfação de parceiros de negócios.
Cedo ou tarde, a depender do crescimento de cada empreendimento, chegará um momento em que apenas a capacidade humana não será mais suficiente para dar conta do grande número de dados e demandas.
Graças à tecnologia, no entanto, é possível superar este obstáculo de forma bastante eficiente e prática. A automatização e otimização de seus processos proporciona uma série de benefícios, como aumento da produtividade, redução de custos, redução de erros e levantamento de dados precisos para tomadas de decisões.
Desta forma, você otimiza todas as etapas de sua logística, além de conseguir direcionar a força de trabalho de seus profissionais para funções mais estratégicas. São diversas as ferramentas e tecnologias possíveis de serem implantadas. A seguir, vamos listar algumas delas.
O WMS, sigla para Warehouse Management System, ou Sistema de Gerenciamento de Armazém, é a ferramenta responsável por modernizar o controle de estoque. Com ela, é possível administrar todos os processos de um depósito, como recebimento, armazenagem, separação, expedição e inventário de produtos.
Mais acima, mencionamos que o uso de dados estruturados e precisos auxilia as lideranças em processos de decisões importantes. A Análise Big Data em especial é a tecnologia que possibilita se debruçar em volumes gigantescos de informações – algo cada vez mais comum à atividade logística – de forma simples e eficiente.
TMS, sigla para Transportation Management System, ou Sistema de Gerenciamento de Transportes, é um sistema que, por sua vez, é voltado à gestão de transportes. Com ele, você será capaz de executar toda a rotina de transportes, como controle da frota, gestão de custos e monitoria de entrega de forma prática e ágil.
As APIs de geolocalização, por sua vez, são extensões (como as do Google Maps) passíveis de serem adicionadas a sistemas TMS para otimizar soluções relacionadas à melhor entrada e validação de endereços, rastreamento de ativos, otimização da frota (da coleta à entrega) e apresentação dos trajetos mais rápidos e seguros.
Não existe gestão logística sem o monitoramento adequado do estoque. É preciso estar atento a itens em excesso ou parados por muito tempo, por exemplo. Eles representam prejuízos, visto que comprometem o espaço de armazenagem, que poderia ser utilizado com produtos que circulam mais rápido e geram mais lucros.
Por outro lado, mas de forma semelhante, a escassez de alguns itens também podem significar prejuízo, visto que compromete a linha de produção, atrasando a entrega do mesmo. Ao fazer o monitoramento adequado de seu estoque, percebe-se que o ideal é prezar pelo equilíbrio, estabelecendo a quantidade necessária de cada produto a partir de análises estratégicas construídas em cima de dados sólidos.
Voltando a falar do poder e importância dos dados, precisamos mencionar um fato: estamos vivendo a chamada Quarta Revolução Industrial, com o surgimento da Indústria 4.0, baseada em tecnologia de automação.
Diariamente, sistemas computacionais utilizados em processos logísticos, como os já mencionados TMS e WMS, geram uma quantidade gigantesca de dados – e eles devem ser bem aproveitados. Afinal, são eles que possibilitam uma análise precisa para a melhoria logística de um empreendimento, por meio do conceito de Supply Chain Analytics.
Ninguém gosta de pensar na ideia de precisar lidar com crises. Mas a verdade é que elas podem aparecer a qualquer momento, pelos mais diferentes motivos. Muitas são possíveis de serem prevenidas, enquanto para outras é necessário ter um plano de ação que amenize danos e prejuízos.
Dentro da logística, um bom gerenciamento de risco deve levar em consideração eventos como atrasos nas entregas, roubos de carga, avarias nos produtos e acidentes ocasionados por variados elementos. Antecipar-se a situações como essas é a chave para mitigar prejuízos.